quinta-feira, 28 de junho de 2007

Aquilo que somos

Há um rio. E duas margens. Elas não se afastam e ele não se quer afastar. Elas são a força para ele continuar e correr. Ele gostava que elas o detivessem, mas elas não querem, ou não podem, ou não sabem o que ele deseja. Mas só uma poderá fazê-lo! Ele escolhe uma, ou uma escolhê-lo-á. E o rio e a margem seriam um só: o lago. Seriam felizes, ou não. Mas se nunca o tentarem, não saberão.

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