terça-feira, 29 de julho de 2008

Sim, apetece-me voltar para essa cidade que nesta altura do ano fica adormecida pelo calor e é despertada pelos que de fora chegam. A cidade onde nos sentimos também chegados de algum lado que não dela própria.
Sim, quero estar quando ela voltar à vida, aos poucos, quando os de fora se mistarem entre os demais.
E quero ficar, continuar, ser dela parte.
Mas agora sou alguém. De súbito, existo. Faço falta. Reclamam-me. E querem um sim ou um não, quando não quero dizer não, nem sim, nem nim, nem são. Apenas vou.
Deixo evidentes os factos.
Aceitá-los ou não, está nas suas mãos.

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